O atendimento será a nível ambulatorial (no consultório) ou hospitalar (quando o paciente será internado e o procedimento será realizado em centro cirúrgico).

Inicialmente é necessário uma boa anamnese (entrevista) juntamente com familiar e/ou cuidador para saber a queixa principal, história e hábitos desse paciente. Exames complementares (radiográficos e  laboratoriais) na grande maioria das vezes se faz necessário para a construção de um plano de tratamento.
     Para pessoas com deficiência intelectual ou comportamental, da mesma forma que para crianças típicas, antes de qualquer outra abordagem, usamos o recurso do condicionamento lúdico-psicológico para que se obtenha sua cooperação. A restrição física (também chamado de estabilizador) ou química (com uso de fármacos sedativos) somente é utilizada diante da ineficiência dos métodos psicológicos e necessita de autorização formal dos responsáveis. O tratamento odontológico sob anestesia geral em ambiente hospitalar é utilizado nos casos de insucesso dos métodos acima.

A Clínica Reco possui uma equipe preparada para atender esses pacientes com muito carinho e eficiência, através de um planejamento personalizado para cada paciente a fim de restabelecer e manter a saúde bucal. O tratamento curativo, quando necessário é acompanhado pelas orientações de higiene oral, assim como a adesão do paciente ao programa de manutenção a fim de prevenir ou detectar alterações de cárie, doença periodontal e lesões bucais em estágio inicial. Prevenção, monitoramento e motivação são palavras chaves para esses pacientes.

Depende de uma equipe de profissionais bem treinados, que atuem de forma interdisciplinar onde o diálogo prevalece com o objetivo de restabelecer saúde no seu conceito mais amplo (bem estar físico, psíquico e mental), da colaboração dos familiares e cuidadores no entendimento da importância da saúde bucal e em realizá-la de forma disciplinar.

A decisão do melhor tratamento para determinado paciente é tomada em conjunto; equipe de dentistas, familiar/cuidador e médico assistente. Se o paciente é colaborativo todos os esforços serão feitos a fim de manter os dentes em boca, tais como restaurações, tratamento de canal, próteses e até mesmo implantes dentários. Neste caso o paciente entra num programa de manutenção onde é orientado, monitorado e motivado a manter a higiene bucal adequada. Por outro lado, se o paciente não colabora com a higiene, não deixa os familiares ou cuidadores escovar, ou a escovação é insuficiente para a manutenção da saúde bucal os procedimentos serão mais voltados a fim de remover focos infecciosos que possam comprometer a saúde geral do paciente ou agravar o quadro clínico pré-existente.